CORRELAÇÃO ENTRE O SISTEMA CLIMA URBANO E CASOS DE DENGUE EM FOZ DO IGUAÇU: ESTUDO TERMO-HIGROMÉTRICO ENTRE OS MESES DE FEVEREIRO A MAIO DE 2023

Autores

  • Guilherme Duarte Rodrigues Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA
  • Mariane Dutra Magnabosco Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA.
  • Gabriel Lucas Dos Santos De Oliveira Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA
  • Julieta Cuevas Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNI
  • Mariana da Silva Ostrufka Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA
  • Marcia Aparecida Procopio da Silva Scheer Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA
  • José Mauro Palhares PPGEO/ UNIFAP https://orcid.org/0000-0001-9311-1049

DOI:

https://doi.org/10.56346/ijsa.v7i7.234

Palavras-chave:

Sistema Clima Urbano, Dengue, Biologia do solo

Resumo

O clima urbano é caracterizado pelas condições climáticas de uma cidade. A partir do interesse em compreender essas peculiaridades climáticas, Monteiro, em 1975, cria o Sistema Clima Urbano, uma metodologia que leva em consideração as dinâmicas entre os fenômenos climáticos, a interação com a superfície terrestre e as atividades urbanas, responsáveis por refletir na atmosfera e causar perturbações nas condições do clima local. Este trabalho teve como principal objetivo discutir e analisar a distribuição espacial da dengue, compreendendo as relações diretas e indiretas com a medição da temperatura e umidade relativa do ar em diferentes pontos da cidade de Foz do Iguaçu entre os meses de fevereiro a maio de 2023. A metodologia empregada teve por base os quatro níveis da pesquisa geográfica apresentados por Libault (1971), organizando e sistematizando cada etapa da pesquisa. Os resultados mostraram que em fevereiro as condições climáticas eram favoráveis à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, colocando a cidade em nível de alerta entre 1000 e 2000 casos notificados. Entre os meses de março e abril os casos aumentaram exponencialmente, ultrapassando 4000 notificações devido ao aumento da temperatura. Em maio, os casos começaram a diminuir, chegando ao número inferior a 1000 notificações. Isso se deve à baixa nas temperaturas e aumento na umidade relativa do ar.

Biografia do Autor

Guilherme Duarte Rodrigues, Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

Geografia Bacharelado da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

Mariane Dutra Magnabosco, Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA.

Geografia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA.

Gabriel Lucas Dos Santos De Oliveira, Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

Geografia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

Julieta Cuevas, Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNI

Geografia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

 

Mariana da Silva Ostrufka, Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA

Geografia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA

 

 

Marcia Aparecida Procopio da Silva Scheer, Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

Docente da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

José Mauro Palhares, PPGEO/ UNIFAP

Doutor do  Programa  de  Pós-Graduação  em  Geografia  PPGEO/ UNIFAP.

 

Referências

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Publicado

30-07-2024