VINEYARD AND WINE IN THE DISTRICT OF LEIRIA (PORTUGAL), A LONG-TERM ANALYSIS
DOI:
https://doi.org/10.56346/ijsa.v7i10.286Keywords:
Leiria (Portugal), Cultura da Vinha, Métodos de vinificação, ConsumoAbstract
The study examines the long history of vine cultivation and wine production in the district of Leiria (Portugal). It explores vineyard settlements, grape variety panels, density per hectare, related cultural practices, phytosanitary issues, and production costs, highlighting the transformations that took place from the Middle Ages to the 19th century. It particularly focuses on the 19th century when fungi and pests threatened the survival of the vines and on the political agenda aimed at overcoming the wine crisis, involving the central government, municipalities, winegrowers' associations, and the support of academic experts. The study also addresses the transformation of winemaking methods, wine types, and consumption.
References
AGUIAR, António Augusto de (1876). Conferências sobre Vinhos. 4ª Conferência. Lisboa.
AGUIAR, António Augusto de (1877). Conferências sobre Vinhos. 17ª Conferência. Lisboa.
ALARTE, Vicêncio (1712). Agricultura das Vinhas... Lisboa.
AZEVEDO, Joaquim José de (1891). A Phylloxera na 4ª Região Agronómica. Instituto Superior de Agronomia.
ESPARGOZA, António Maria d’Alte (1880). A Vinha e o Vinho no Districto de Leiria. Instituto Superior de Agronomia.
FONSECA, Francisco Rebello da (1790). “Qual he o methodo mais conveniente, e cautellas necessarias para a cultura das vinhas em Portugal”, in Memorias de Agricultura premiadas pela Academia Real das Sciencias, pp.1-273.
JÚNIOR, Joaquim Rasteiro. (1892). Esboço de uma Memória sobre a Economia Agrícola da 4ª Região Agronómica. Lisboa.
LOBO, Constantino Lacerda (1790). “Memória sobre a cultura das vinhas em Portugal”, in Memórias Económicas da Academia de Ciências de Lisboa, Lisboa, Banco de Portugal, 1991, t. II, pp.13-161.
MACEDO, D. António da Costa de Sousa (1855). Estatística do Districto Administrativo de Leiria. Leiria.
MAGALHÃES, José Eduardo Raposo (1911). Aos proprietários agricultores do concelho D’Alcobaça. Alcobaça.
S/A. (1607). Le Thresor de Santé, Libre II.
S/A, (2003). Libro y regístro de la bodega del Monasterio de Guadalupe, LXXI. Bodegas Viña Extremenã.
TELLES, Vicente Silva e (1791). “Memória sobre a cultura das videiras e a manufactura dos vinhos”, in Memórias da Agricultura Premiadas, pp.275-467.
VANDELI, Alexandre (1813). Resumo da Arte de Destilação. Lisboa.
B) Bibliografia
ALMEIDA, Carlos Brochado (2006). “O cultivo da Vinha na Antiguidade Clássica”, in História do Douro e do Vinho do Porto, vol.1. Afrontamento, pp.350-404.
AMARO, Pedro. (1996). “A Proteção das Plantas”, in O Voo do Arado. Lisboa, Museu Nacional de Etnologia, pp.263-277.
ARCHETTI, Gabriele (2003). “De mensura potus. Ilvino dei monaci nel medioevo”, in La civilità del vino. Fonti, temi e produzioni vitivinicole dal Medioevo al Novecento (Atti delle Biennali di Franciacorta 7), XVI – 998, pp.205.326.
BAUER, Olivier (2020). “Diviniser le vin, c’est le dé-viniser”, in Esprit du vin, esprit divin, Geneve, pp.123-148.
BIRLOUEZ, Eric (2011): À la Table des seigneurs, des moines et des paysans du Moyen Âge. Editions Ouest-France.
CALDAS, Eugenio Castro (1998). A Agricultura na História de Portugal. Lisboa, EPN.
COELHO, Maria Helena (1993). O Baixo Mondego nos finais da Idade Média (Estudo de História Rural), Universidade de Coimbra.
DIAS, Geraldo Coelho (2002). “Um senhor vinho para Vinho do Senhor. O fabrico e comercialização dos Vinhos de Missa”, in Douro – Estudos e Documentos, vol. VII (13), pp.175-183.
DION, Roger (2010). Histoire de la Vigne et du vin en France, des origines au XIXème siècle. Paris, CNRS Editions.
DOUNOT, Cyrille (2021). “La couleur et le droit canonique”, in Mare & Martin. Rerum novarum ac veterum scientia. Mélanges en l’honneur de Brigitte Basdevant-Gaudemet, tome 1, pp. 301-323.
ESTRELA, Jorge (1994). “Vinho Senhorial e Vinho Popular na Alta Estremadura Medieval”, in O Vinho, a História e a Cultura Popular, Instituto Superior de Agronomia, pp.195-198.
FLANDRIN, Jean-Louis (2001). “A alimentação campesina em economia de subsistência”, in História da Alimentação 2 Da Idade Média aos tempos actuais. Lisboa, Terramar, pp.185-211.
GARRIER, Gilbert (1997). “Les usages pluriseculaires du vin”, in Archives des Sciences, pp.135-142.
GOMES, Saul (2009). Vinhos e História na Alta-Estremadura. Entre os séculos XII e XVI. Centro do Património da Estremadura.
GONÇALVES, Iria (1989). O Património do Mosteiro de Alcobaça nos séculos XIV e XV. Universidade Nova de Lisboa.
HERAS, José Angel (2005). “La vid y el vino en la tradición cristiana”, in Ofrenda y Palabra, pp.69-121.
JOHNSON’S, Hugh (1999). História Universal do Vinho. Litexa.
JUNGMANN, José A. (1951). El Sacrificio de la Missa. Tratado Historico-Liturgico. Madrid.
LAURIOUX, Bruno (2013). Manger au Moyen Âge. Pluriel
LOUREIRO, Virgílio; LOURENÇO, Manuel (2013). “Vinhos Vermelhos em Portugal: antes e depois dos monges de Cister (287-306)”, in Mosteiros Cistercienses. História, Arte, Espiritualidade e Património, t. III. Edições Jorlis.
LOUREIRO, Virgílio (2015). “A cor do vinho no Entre Douro e Minho”, in Vinho Verde. História e Património, APHVIN/GEHVID, pp.257-281.
LOUREIRO, Virgílio (2020). “Ainda é possível salvar a última vinha Cisterciense da Europa da Cristandade?”, in GUERREIRO, Alberto; MADURO, António; GONÇALVES, Eduardo; CUSTÓDIO, Jorge - Enomemórias & Enoturismo. O Património Secular do Vinho. História, Tradição, Identidades, Instituto Superior da Maia, pp.71-97.
LOUREIRO, Virgílio; FERREIRA, Malfeito (2020). O Vinho Sentido. Plátano Editora.
LOURENÇO, Manuel (2009). O Palhete Medieval de Ourém. Contributos para a sua promoção e valorização turística. Instituto Superior de Agronomia.
MADURO, António Valério (2011). Cister em Alcobaça. Território, Economia e Sociedade (séculos XVIII-XX). Porto, Instituto Superior da Maia.
MADURO, António Valério (2013). “O Inquérito Agrícola da Academia Real de Ciências de 1787. O caso da comarca de Alcobaça”, in Mosteiros Cistercienses. História, Arte, Espiritualidade e Património, t. III, pp.319-354.
MADURO, António Valério (2019). “A paisagem vinhateira e o fabrico do vinho nos coutos cistercienses de Alcobaça (séc. XVIII)”, in GUERREIRO, Alberto; MADURO, António; GONÇALVES, Eduardo; CUSTÓDIO, Jorge – Enomemórias, Museologia & Enoturismo. Os territórios culturais do vinho. Instituto Superior da Maia, pp.7-24.
MARQUES, A. H. de Oliveira (1981). A Sociedade Medieval Portuguesa. Lisboa, Sá da Costa.
MARTINS, Conceição Andrade (1991). “A Filoxera na Viticultura Nacional”, in Análise Social, XXVI, 112-113, pp.653-688.
MATIAS, Maria Goretti. (2002). Vinho e Vinhas em Tempo de Crise: o oídio e a filoxera na região Oeste, 1850-1890. Caldas da Rainha, Património Histórico.
MONTANARI, Massimo (2014) Gusti del Medioevo. I Prodotti, La Cucina, La Tavola. Editori Laterza.
MOULIN, Léo (1975). L’Europe à Table. Bruxelles, Elsevier Séquoia.
MOULIN, Léo (1978). La Vie Quotidienne des Religieux au Moyen Age X-XV. Paris, Hachette.
OLIVEIRA, Aurélio de (2012). “Vinhos verdes, desde quando?”, in Atas do I Congresso Internacional Vinhas e Vinhos. Viana do Castelo, pp.93-100.
OLIVEIRA, Aurélio de (2014). Bentos e Bacos. Os vinhos de Entre Douro e Minho 1600-1828. Vila Verde.
PASTOR, Luis (2015). “Prensa Mistica. Concepto y evolucion”, in XII Simposio sobre Patimonio Inmaterial. Fundación Joaquín Díaz, pp.35-51.
PEREIRA, Gaspar Martins (2010). “A evolução das práticas vitícolas e de vinificação”, in História do Douro e do Vinho do Porto, vol.4. Afrontamento, pp.142-2015.
RADICH, Maria Carlos (1996). Agronomia no Portugal Oitocentista. Uma Discreta Desordem. Celta Editora.
ROMÃO, V. Vilarinho de S. (1889). Portugal Agrícola. Porto.
ROUCHE, Michel (1989). “A Alta Idade Média Ocidental”, In História da Vida Privada, vol. I, pp.403-528.
SILVA, José Veríssimo (1787). “Memória sobre a cultura das vinhas e sobre os vinhos”, in Memórias da Agricultura Premiadas, pp.1-99.
VIANA, Mário (2006). “Técnicas vitivinícolas medievais portuguesas: o caso de Santarém”, in Santarém na Idade Média, pp.39-61.